A Balança

Um dia acordamos, e buscamos o que é melhor pra si

Um dia agradecemos por ter partido, e por partir para viver
Um dia sentimos falta e roemos todas as unhas,  pra depois esquecer
Um dia Corremos de nós mesmo e de nossas escolhas, para errar novamente
Um dia buscamos entender uma maneira melhor de fingir
Um dia agradecemos por nos controlarmos e sentir o peso da balança.

Cavando buracos

Buracos, espaços vazios em busca de serem tapados

Buracos, espaços cavados por sentimentos ruins
Somos donos de nossos próprios buracos
cavando e cavando, insistindo em um erro que não podemos reparar
cavando e cavando, em busca de querer o que já não da mais

Somos donos de nossa própria vida, decidimos a hora de parar
em busca de acertar, erramos, em busca de resgatar, perdemos
Não somos donos do nosso destino, mas nos permitimos não cair
Não cair nos nossos buracos, mas se cair, levante sem tapar buracos

E foi cavando, e cavando que eu encontrei um sentimento especial
E foi cavando buracos de sentimentos ruins que encontrei um diamante
Buracos, espaços vazios que não precisam ser tapados 
Espaços que podem ser preenchidos por sentimentos verdadeiros


Buracos, espaços cavados por sentimentos ruins
Buracos, espaços que preenchi com sentimento de paz e amor 


A espera de um sorriso

Um dia aprendemos a acordar pela manhã e sentir falta de si 
falta de alguém que morreu, de alguém que precisamos recuperar
gostar de alguém é uma tarefa difícil se você nem ao menos consegue se gostar
um dia aprendemos a falta que alguém faz, buscando ser melhor 
que a nossa felicidade não pode depender de ninguém que não seja nós mesmos
o tempo é sábio, o mundo é grande e eu somos pequenos
o tempo nos leva até o caminho, o mundo da suas voltas e o destino prega as peças
um dia quem sabe aprendemos
aprendemos que assim como o Sol, um sorriso também pode nascer.

Braços Cruzados

Olhando para você eu vejo a mim

Pouco, tanto quanto complicado
Braços cruzados e o tempo passando
Braços cruzados, brasa queimando

Vai ficar ai vendo a fumaça, sem ao menos agir
Pouco, tanto quanto desinteressado.
Vai ficar ai vendo a fumaça,
dominando o ar que um dia te manteve em pé

Encaro o olhar, me pego suspirando
Desejo que tudo fique bem, você precisa de ajuda?
Acorde no tempo, apague a fumaça,
Mas antes, deixe esse espelho.



O que encanta

Não é como se olha, e sim a forma do olhar.
Não são as palavras usadas, e sim como se fala.
Não é como se trata, e sim como demonstra.
O que motiva é o que encanta.

Talvez eu não perceba
Talvez você não perceba
O tempo nos da a hora e as horas minutos.
Me pego em recortes, e modelagens.

Criando e montando, pra arrancar o seu sorriso.
Mas parece tão comum, sera que eu deveria?
Pois eu sei que me sente de outras maneiras
Você é o mais próximo do paraíso que um dia... que um dia, eu poderia estar.

Dilhermando Alves. Tecnologia do Blogger.